Desde que me entendo por gente, sempre tive uma curiosidade diferente. Quando adolescente, enquanto minhas amigas falavam de romances perfeitos e fidelidade inabalável, minha mente divagava por caminhos mais ousados. Eu imaginava situações onde observava, onde incentivava… e, de alguma forma, isso me dava uma sensação única de poder e prazer.
Na época, achei que era uma loucura, um devaneio de uma mente jovem e curiosa. Sempre que tentava entender esse desejo, me sentia envergonhada. Pensava: “Ninguém jamais vai entender isso, muito menos aceitar.” Durante anos, mantive esse segredo trancado dentro de mim.Foi só na minha vida adulta que tudo começou a fazer sentido. Em uma madrugada de insônia, navegando na internet, acabei caindo em fóruns e relatos de mulheres que tinham fantasias similares à minha. Descobri que meu desejo tinha um nome: cuckquean. Aquelas palavras me prenderam, cada relato parecia um reflexo dos meus pensamentos mais profundos. Descobri que não só eu tinha esse desejo, mas que muitas pessoas viviam isso de forma plena e consensual.
Apesar disso, ainda sentia um medo enorme de admitir isso para alguém. Quando conheci Lucas, meu marido, senti que ele era o homem certo. Ele era aberto, carinhoso e nunca me julgava por nada. Prometi a mim mesma que faria de tudo para dar a ele uma vida repleta de amor, cumplicidade e liberdade. Mas confessar minha fantasia? Ah, isso parecia impossível.
O acaso
Foi na academia que conheci Ana. Logo no primeiro dia, percebi algo nela que me chamou a atenção. Ana tinha uma energia vibrante, um jeito descontraído e confiante que fazia qualquer pessoa ao redor se sentir à vontade. Alem de ser linda é claro, se tornou minha amiga e confidente.... Começamos conversando sobre treinos, mas em pouco tempo nossa amizade evoluiu.
Dois anos se passaram, e Ana se tornou uma das pessoas mais próximas a mim. Ríamos juntas, compartilhávamos segredos, e ela sempre tinha uma história interessante para contar. Certa vez, durante um jantar em casa, ela mencionou casualmente como adorava explorar novos lados da intimidade nos relacionamentos. Meu coração disparou.
O jantar revelador
Era uma noite tranquila. Eu havia convidado Ana para jantar em casa, como já fizemos várias vezes. A mesa estava posta com velas acesas, e uma garrafa de vinho tinto descansava ao lado dos pratos. Entre goles de vinho e risadas, a conversa foi ficando mais íntima.
– Você e o Lucas parecem tão conectados… – Ana comentou, observando o ambiente acolhedor do meu lar.
– A gente tenta sempre ser muito aberto um com o outro. Não tem tabu, sabe? Isso ajuda bastante. – Respondi, tentando não soar nervosa, porque o assunto já estava me levando a um terreno perigoso.
Ana inclinou-se um pouco para frente, com os olhos brilhando de curiosidade.
– Eu adoro isso. Sempre achei que as melhores relações são aquelas onde você pode ser completamente vulnerável… até nas coisas mais inusitadas.
Meu coração disparou. Ana tinha esse jeito de falar que fazia parecer que estávamos sempre na mesma frequência.
– Tipo o quê? – Perguntei, fingindo desinteresse enquanto segurava meu copo com força.
Ela deu um sorriso malicioso e baixou o tom de voz, como se estivesse compartilhando o maior dos segredos.
– Ah, eu adoro explorar dinâmicas… mais intensas. Tipo, brincar com submissão, deixar outra pessoa no controle. Isso sempre me deixou… excitada.
O copo quase escorregou da minha mão. Aquilo me atingiu como um choque. Submissão? Será que eu estava ouvindo direito?
– Sério? – Perguntei, tentando soar casual, mas já sentindo o calor subir pelo meu rosto.
– Sim! Não sei se consigo explicar, mas tem algo muito libertador em deixar outra pessoa me guiar. Eu adoro sentir que estou ali pra agradar, pra ser conduzida. – Ela riu nervosamente. – Tá, agora que falei em voz alta parece meio louco.
– Não parece, não. – Respondi rápido demais, mas ela não percebeu.
Ana ergueu a sobrancelha, intrigada.
– Você tá muito tranquila pra alguém que acabou de ouvir isso. Não vai me julgar?
Eu respirei fundo. Talvez aquele fosse o momento.
– Claro que não. Na verdade… Eu acho que entendo mais do que você imagina.
Ela inclinou-se ainda mais, interessada.
– Como assim?
Dei um gole no vinho, tentando criar coragem.
– Eu também tenho… fantasias diferentes. Coisas que nunca tive coragem de contar pra muita gente.
– Agora eu que tô curiosa. Conta!
– Promete que não vai achar estranho?
– Prometo.
Respirei fundo e soltei:
– Eu sempre tive essa fantasia de… observar. Ver meu parceiro com outra pessoa. Tipo, deixar ele explorar coisas novas, mas enquanto eu assisto.
Ana ficou em silêncio por alguns segundos, digerindo aquilo, e depois abriu um sorriso enorme.
– Meu Deus… Isso é perfeito!
– Como assim? – Perguntei, surpresa pela reação positiva.
– Pensa comigo! Você gosta de observar, e eu gosto de ser guiada. Parece que nossas fantasias se completam, não acha?
Aquela ideia me deixou arrepiada. Não só porque ela fazia sentido, mas porque Ana parecia tão entusiasmada quanto eu.
– Você acha mesmo que isso daria certo?
– Com certeza. Na verdade, eu acho que seria uma das coisas mais excitantes que já fiz na vida.
A partir dali, a conversa ficou ainda mais intensa. Compartilhamos detalhes sobre nossos desejos, como nos imaginávamos naquelas situações, e cada palavra parecia aumentar a tensão no ar.
– E o Lucas? – Ana perguntou, de repente. – Ele sabe disso?
– Ainda não… Mas eu acho que ele vai gostar da ideia. Ele sempre foi muito aberto pra coisas novas.
– Então vamos fazer acontecer. – Ela sorriu, pegando minha mão. – Se você quiser, eu estou dentro.
Eu não podia acreditar no que estava ouvindo. Era como se todas as peças do meu desejo finalmente se encaixassem.
Naquele momento, uma ideia começou a se formar na minha mente. Será que ela poderia ser a pessoa com quem eu finalmente realizaria minha fantasia?
O plano
Depois de uma pausa para respirar e um novo gole de vinho, ambas sentíamos a tensão e a excitação no ar. O sorriso de Ana era de pura expectativa, enquanto o meu misturava ansiedade e desejo.
– Então… – Ana começou, brincando com o anel no dedo enquanto olhava para mim. – Como você imagina isso acontecendo? Quero detalhes.
– Detalhes? – Sorri, já imaginando que ela ia adorar. – Bom… Pensei em algo que fosse uma surpresa para o Lucas. Algo que o deixasse sem palavras.
Ana arqueou a sobrancelha, intrigada.
– Surpresa? Estou gostando disso. Continua.
– Eu imaginei você no quarto, já preparada. Talvez… de lingerie, algo que realce você. Ele entraria sem saber, e eu conduziria tudo. Ele não teria ideia do que esperar.
Ana inclinou-se para frente, com um brilho nos olhos.
– E como você quer que eu esteja? Porque, pra ser bem honesta, eu tenho algumas lingeries que dariam conta do recado. Renda preta? Vermelho? Talvez algo mais ousado?
Eu ri, sentindo minhas bochechas corarem.
– Algo que seja sexy, mas elegante. Quero que ele fique hipnotizado assim que te ver, que tenha transparência,
Ana riu, mordendo o lábio.
– Hipnotizado? Acho que isso eu consigo. E você? Vai só assistir ou quer participar de alguma forma?
Minha respiração ficou mais pesada com a pergunta.
– Quero assistir… pelo menos no começo. Quero ver a expressão dele quando te encontrar lá, quero sentir cada reação dele.
– Ok. E eu? Como você quer que eu aja? – Ela perguntou, sua voz ficando um pouco mais rouca.
– Pensei em você vendada. Assim, ele não vê seu rosto logo de cara, mas sente sua presença. Algo que o deixe curioso, mas sem saber exatamente o que esperar.
Ana balançou a cabeça, concordando.
– Vendada… Isso já está ficando muito interessante. adoro ser submissa... E eu fico deitada? Sentada?
– Deitada. Com as mãos delicadamente ao lado do corpo. Quero que pareça… quase como um presente.
Ana soltou uma risada baixa.
– Um presente, hein? Acho que eu posso ser o presente mais divertido que ele já ganhou.
Ambas rimos, mas a excitação era palpável.
– E depois? – Ana perguntou, olhando diretamente nos meus olhos. – O que acontece quando ele chega?
Eu imaginando o cenário.
– Eu vou guiá-lo. Dizer que ele pode te tocar, explorar… enquanto eu fico assistindo. Quero que ele entenda que tudo aquilo é pra ele, que é algo que eu quero dar a ele.
Ana suspirou, claramente envolvida pela ideia.
– E se ele ficar tímido? Ou… surpreso demais?
Eu sorri.
– Confie em mim, ele vai entender rápido. Ele é curioso e aberto a novas experiências. Só preciso estar lá pra dar aquele empurrãozinho inicial.
– E eu? Posso falar algo? Ou fico quieta?
– Você pode falar… mas só se sentir vontade. Quero que seja natural pra você também.
Ana segurou minha mão por um momento, o sorriso dela cheio de cumplicidade.
– Isso vai ser inesquecível. Mas… e depois? Quero dizer, depois que tudo começar?
Eu hesitei por um momento, sentindo o calor subir pelo meu corpo.
– Depois, eu decido se quero participar… ou se continuo só assistindo. Quero que seja espontâneo, que cada momento flua naturalmente. vou guiar vocês dois...
Ana assentiu, sua expressão mostrando tanto excitação quanto confiança.
– Ok. E quando vai ser?
– Pensei no próximo sexta à noite. Lucas trabalha até tarde na sexta, então sábado ele vai estar descansado. Vai ser perfeito.
– Perfeito mesmo. – Ana sorriu, já parecendo imaginar a cena. – E se ele perguntar alguma coisa antes?
– Vou manter tudo em segredo. Ele confia em mim, então vou apenas pedir pra ele não fazer perguntas e se deixar levar.
Ana riu novamente, inclinando-se para me abraçar.
– Você é incrível, sabia? Fazer isso pelo seu marido… Eu nunca conheci alguém assim.
– E você é incrível por topar. – Respondi, abraçando-a de volta.
Ficamos mais um tempo conversando, afinando os últimos detalhes. Ana pediu que eu a ajudasse a escolher a lingerie e até brincou:
– Acho que vou precisar de umas aulas de “como ser o presente perfeito”.
Eu ri, sentindo que estava prestes a realizar algo que parecia um sonho distante.
Se quiser, posso desenvolver ainda mais detalhes sobre como elas ajustam cada aspecto, ou já seguir para o dia da surpresa!
O grande momento
Lucas estava parado na porta, olhando para Ana deitada na cama, usando uma lingerie preta de renda que acentuava suas curvas perfeitamente. Ela estava vendada, com um sorriso travesso nos lábios, e seu corpo parecia feito para o momento.
Eu me aproximei de Lucas por trás, encostando os lábios em seu ouvido.
– Ela está aqui por você, amor. Quero que você sinta cada momento, cada toque.
Ele virou-se para mim, ainda um pouco hesitante, mas com os olhos brilhando de desejo.
– Você tem certeza disso?
– Absoluta. Eu quero isso tanto quanto você.
Ele deu um passo à frente, ainda observando Ana como se ela fosse um presente inestimável. Quando sua mão tocou a coxa dela pela primeira vez, Ana suspirou profundamente.
– Finalmente… – Ela murmurou, sorrindo.
Pedi para a Ana, vir sentir o pau dele...
Enquanto a Ana chupava ele eu beija Lucas, e me declarava para ele.
Após alguns minutos dela se deliciando no pau dele, ele voltou para a cama....
Lucas se ajoelhou ao lado da cama, passando as mãos pelas pernas dela, subindo devagar. Eu fiquei ao lado, observando cada movimento, sentindo o calor crescer dentro de mim.
– Posso tirar a venda dela? – Ele perguntou, olhando para mim.
– Ainda não. Aproveite o mistério.
Ele inclinou-se para frente, os lábios roçando a pele do abdômen de Ana, enquanto ela gemia baixo, movendo-se sutilmente sob o toque dele.
– Você é tão deliciosa… – Ele sussurrou, sua voz carregada de desejo.
Eu cruzei os braços, me sentindo quase em êxtase ao vê-los.
– Isso é só o começo.
Depois de alguns minutos de toques suaves e preliminares, Lucas estava completamente entregue. Ele subiu na cama, posicionando-se ao lado de Ana, que ainda estava vendada. Eu me aproximei e tirei a venda dela lentamente.
Quando seus olhos encontraram os dele, houve um silêncio momentâneo, carregado de tensão.
– Você é ainda mais bonito de perto. – Ana disse, sua voz cheia de provocação.
Lucas riu, claramente à vontade agora. Ele inclinou-se, beijando-a com intensidade, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro do corpo dela.
Eu me sentei em uma poltrona próxima, observando cada movimento. Era como assistir a uma dança perfeitamente coreografada, cada toque, cada gemido sincronizado.
– Rafa, você realmente quer só assistir? – Lucas perguntou, olhando para mim com um sorriso malicioso.
– Por enquanto, sim. Quero ver como você a faz sentir.
Ana virou-se para ele, segurando seu rosto com as duas mãos.
– Então, me mostre o que você sabe fazer, Lucas. Quero sentir tudo.
Ele obedeceu sem hesitar, posicionando-se acima dela. Suas mãos seguraram firmemente os quadris de Ana, enquanto ele descia os lábios pelo corpo dela, explorando cada curva, cada detalhe, arrancando gemidos cada vez mais altos.
O quarto estava preenchido por sons de respirações ofegantes, gemidos e a cumplicidade crescente entre nós três. Depois de um tempo, decidi me juntar a eles, subindo na cama e posicionando-me em cima da Ana.
– Como está se sentindo? – Perguntei a ela, enquanto minhas mãos deslizavam suavemente por seus ombros.
– Como se estivesse em um sonho. Um sonho muito quente.
Abri minhas pernas e coloquei a cabeça da Ana entre minhas pernas, posicionei minha buceta em sua boca, e sentei... logo senti sua língua me explorando e massageando meu clitóris enquanto, Lucas segurava suas pernas pra cima e metia suave e profundo seu pau dentro dela....
Lucas, inclinando-se para beijar meu pescoço.
– Você é incrível por proporcionar isso, Rafa.
Eu segurei o rosto dele, nossos olhos se encontrando.
– Isso é só o começo, amor.
Lucas e eu nos revezávamos, explorando o corpo de Ana, enquanto ela se entregava completamente. Em determinado momento, Ana segurou minha mão, apertando-a com força.
E gemendo ela gozou intensamente no pau do meu marido. eu sai de cima para que ela respirasse melhor... e ela disse com seu corpo ainda pulsando de prazer...
– Eu nunca senti nada assim… Vocês dois são incríveis.
O ápice veio como uma onda, intensa e incontrolável. Lucas estava completamente imerso, sua respiração pesada enquanto alcançava o clímax. Ana, por sua vez, gritou meu nome e o dele, tremendo sob nossos toques.
Quando tudo terminou, deitamos juntos na cama, os três respirando profundamente.
– Isso foi… indescritível. – Lucas disse, olhando para mim com um sorriso satisfeito.
– E ainda temos tantas coisas para explorar. – Respondi, sentindo-me completa como nunca antes.
Ana virou-se para nós, sorrindo.
– Acho que encontrei meu lugar aqui com vocês.
Depois daquela noite intensa, algo mudou profundamente na nossa relação. Não apenas entre mim e Lucas, mas também com Ana.
Criou-se uma cumplicidade nova, um laço inquebrável, onde os limites tradicionais já não existiam, apenas a liberdade de explorar o que nos fazia felizes. Lucas, mais relaxado e confiante, passou a sugerir novas ideias, enquanto eu e Ana nos tornamos ainda mais próximas, compartilhando segredos e desejos com uma naturalidade que antes parecia impossível.
Os encontros se tornaram frequentes, cada um trazendo uma nova dimensão de prazer e conexão. Às vezes, era algo mais planejado, outras vezes espontâneo, mas sempre carregado de tesão, carinho e uma química avassaladora.
A presença de Ana não apenas apimentava a nossa relação, mas fortalecia nosso amor, criando um equilíbrio perfeito entre aventura e intimidade.
Lindo!
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